segunda-feira, 27 de outubro de 2014


Eleições e Vontade de Deus

Muitos pensam que em nossos dias, nas nações ocidentais e democráticas, que os governantes são postos por Deus. Isto não é a verdade bíblica.

Pensamos assim porque confundimos a forma de governo dos povos bíblicos e a forma de governo ocidental. Na Bíblia, os governos eram monarquias ou impérios e, em nosso caso, os governantes são postos pelo voto direto.

Lá, o governante era posto por direito de nascimento ou por conquista militar, aqui, pela vontade do povo. As monarquias eram vistas como empossamento divino desde a antiguidade, no Ocidente é a vontade do povo que prevalece.

Quando o povo de Deus quis um governante semelhante aos povos ao seu redor, Deus disse a Samuel que eles O estavam rejeitando (1 Samuel 8.7). Portanto, a vontade do povo não é a vontade de Deus.

O Novo Testamento nos ordena a sermos sujeitos às autoridades quaisquer que sejam (era um império quando Paulo escreveu isso) e a orarmos por qualquer que esteja em posição de governo sobre nós por estes motivos simples:

"Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;
Pelos reis, e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade;
Porque isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador,
Que quer que todos os homens se salvem, e venham ao conhecimento da verdade.
Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem.
O qual se deu a si mesmo em preço de redenção por todos, para servir de testemunho a seu tempo."
1 Timóteo 2:1-6

Em Apocalipse 18, a Babilônia, a representação do governo do homem em detrimento ao governo de Deus será julgada e destruída e, ao final, as nações serão eliminadas no Armagedom (Ap. 20). Um novo governo será implantado para todo o sempre em Apocalipse 21. Aí, a plena vontade de Deus será estabelecida por toda a eternidade.

Bp. Carlos Carvalho

Outubro de 2014

terça-feira, 14 de outubro de 2014

O Poder Transformador do Evangelho I


O Poder Transformador do Evangelho I


Não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu, depois do grego.
Romanos 1.16

          Assim está escrito na carta aos romanos em seu capítulo 1, versículo 16. E esta é a essência do Evangelho e do verdadeiro cristianismo, que não pode ser traduzido como uma religião entre as demais, mas como o andar num caminho inaugurado por Jesus.


          A palavra salvação contém em si mesma, vários significados, entre eles, libertação e preservação da vida. Paralelo a isso, o Evangelho traz também a ação de uma transformação interior, com características visíveis para a pessoa que o recebe e nele crê. A isso igualmente na carta aos romanos está escrito:

Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
Romanos 12:2

          Uma das senhoras que moram em nossa rua tem um histórico de alcoolismo crônico bem conhecido por nós. Numa tarde, passando em frente à sua residência, vendo em sua porta uma das pessoas que constantemente lhe visitam, algo inusitado me chaga aos ouvidos. Ele exclama para sua visitante:

          - Agora sou uma mulher de Deus, eu não bebo mais!

          A visitante se surpreende com a resposta da senhora, mas demonstra em palavras sua admiração pela decisão dela.

          Os críticos do Evangelho e do cristianismo esquecem-se propositalmente de dizer o quanto a nossa fé é benéfica aos seres humanos e o quanto milhões de pessoas têm sido livres de comportamentos autodestrutivos por causa da fé em Jesus Cristo todos os dias.



Carlos Carvalho
Teólogo, Cientista Social, fundador e Pr. Sênior da Comunidade Batista Bíblica e fundador da ONG ABAN Brasil