terça-feira, 26 de novembro de 2013


A FÉ DO REINO

18 E, de manhã, voltando para a cidade, teve fome;
19 E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente.
20 E os discípulos, vendo isto, maravilharam-se, dizendo: Como secou imediatamente a figueira?
21 Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te, e precipita-te no mar, assim será feito;
22 E, tudo o que pedirdes em oração, crendo, o recebereis.
Mateus 21:18-23

Esta é uma das passagens mais conhecidas do livro de Mateus. Jesus se utiliza de uma situação ímpar que ocorrera – procurar fruto na árvore e não achar e amaldiçoá-la após isso – para ensinar aos discípulos sobre outro aspecto da fé que ele estava demonstrando por meio de suas ações poderosas.

Ainda estamos sob a cobertura frondosa das palavras espirituais liberadas por ocasião de Tabernáculos, onde o Espírito do Senhor nos indicou o caminho para um final de ano bom, ajustado e a espera de um ano novo com dobrada porção da parte de Deus.

Temos caminhado nestes últimos meses sobre a estrada da revelação do reino de Deus. Sua importância, sua realidade, seus princípios e leis e as características dos filhos deste reino, que foram arrastados por força do império das trevas e transportados para o reino do Filho de Deus (Colossenses 1.13). Nesta jornada aprendemos até aqui alguns dos aspetos do reino que nos ensinaram a viver como participantes dele, ainda que estando nesta presente era.

Aqui, vamos abordar as características da fé no reino de Deus, na perspectiva deste texto descrito por Jesus. Sabemos que basicamente a palavra que descreve a fé no grego serve a dois sentidos: a fé como conjunto de doutrinas - que são as verdades fundamentais reveladas nas Escrituras Sagradas. E a fé como um dom de Deus – que é a parte sobrenatural da fé. É desta parte que trata este texto em seu contexto específico, pois ele está referindo-se a coisas que pessoas comuns não fariam sem auxílio do poder divino.

Portanto, quais as características ou aspectos concretos desta fé-dom, sobrenatural? Vejamos:

A fé do reino não se move por tempos ou estações, ela espera frutos o tempo todo.

Já lemos ou ouvimos alguma vez que os estudiosos nos dizem que a época a qual o texto se refere não era propriamente o tempo de frutos daquele tipo de árvore. Sendo isto um fato, poderíamos questionar as intenções de Jesus ou sua sanidade mental ao proferir uma sentença de morte sobre uma árvore que nem ao menos sabia que deveria ter frutos, não? Mas certamente não é isto que está em foco aqui, assim como o Senhor não tinha problemas mentais.

Jesus sabia que a árvore não deveria ter frutos, mas proferiu uma sentença contra ela a fim de que os discípulos pudessem notar o que acontecera à árvore e fossem ensinados sobre a fé sobrenatural. Porque Jesus procurou fruto numa árvore que não o teria? Porque queria ensinar que é próprio da fé esperar frutos em todo o tempo; porque a fé não está limitada pelo tempo ou pelas estações, mas por sua própria essência e caráter. A fé é atemporal. Funciona em todo o tempo.

Esta fé não opera quando há dúvidas.

Esta é uma característica marcante deste tipo de fé, ela não se ajusta a ambientes onde a dúvida ou a incredulidade se estabelecem. Em alguns encontros de Jesus ele precisou eliminar a presença da dúvida, como no caso da ressurreição de Lázaro (João 11.17-40) e da filha de Jairo (Marcos 5.22-43), isso é assim não porque a dúvida bloqueie o poder de Deus em Jesus, mas impede que a pessoa que precisa desse poder seja iluminada e alcançada por ele a partir dela mesma.

É a pessoa que através da dúvida – que se torna com o tempo uma muralha de separação – cria suas próprias desculpas, justificativas ou conceitos que impedem que a fé aja de maneira eficaz em sua necessidade ou circunstância. Isto não é para trazer a nós a culpa “por não ter fé” que fere e destrói a esperança de tantas pessoas, mas é como um aviso de alerta que deve ser ativado em nossa mente, a fim de jamais permitirmos que a dúvida em Deus e em Cristo produzam prisões em nossa alma.

A fé é uma voz.

Esse é o ponto principal neste texto. O resultado final esperado pela fé, a sequidão da figueira e o tema central deste ensino está na fala. A fé tem uma voz e ela precisa ser liberada. Neste texto encontramos o ato de falar como sendo central à manifestação desta fé. Jesus “disse”, depois ensinou “se disserdes” e finalizou com “tudo o que pedirdes”. Isso é muito importante, pois a fé está conectada à fala. Foi Paulo quem escreveu: “cri, por isso falei” (2 Coríntios 4.13), e ele sabia o potencial dessas palavras.

Aqui vale uma advertência. Não estamos nos referindo a uma teologia “positivista” ou das “palavras positivas” da autoajuda que se finge de mensagens cristãs, mas a uma concreta convicção de que as nossas palavras de fé são poderosas ferramentas que Deus dispôs aos seus filhos e filhas em momentos especiais. Falar por falar não produzirá os resultados esperados, falar como “mantras” asiáticos também não, portanto a voz da fé é aquela que está em linha com as especificações do ensino de Jesus no texto.

Ela é manifestada pela oração.

Tiago descreve as ações da “oração da fé” (Tiago 5.15,16), assim como Paulo descreve as “palavras da fé” (Romanos 10.8). A voz da fé é proferida em oração. A oração é muito mais do que palavras repetitivas que as religiões ensinam aos seus seguidores, ela é uma comunicação dinâmica e viva com Deus, sem falsas “regrinhas” criadas para que essas mesmas religiões expliquem o porquê de seus adeptos não conseguirem as respostas que tanto anseiam e buscam de Deus.

A oração é o canal pelo qual a voz da fé passa. Isto não significa que teremos todas as nossas orações respondidas de acordo com os nossos desejos pessoais, mas ao mesmo tempo significa que nenhuma oração da fé fica sem respostas. É impossível alguém orar pela fé, que é o dom que veio do próprio Deus, e Ele mesmo não dar a devida providência por causa dessa mesma fé. Apenas é preciso passar pelas Escrituras e observar todos os homens e mulheres ali que se relacionaram na base da fé e como suas orações foram atendidas para termos uma ideia de como a coisa funciona.

Eis aqui a fé do reino de Deus. Aproprie-se dessas verdades e inicie a caminhada nesta fé-dom. Neste texto o Senhor Jesus não ensinou como adquirir este tipo de fé porque ela seria revelada em outros locais da Bíblia. Todo o relacionamento de Deus com os homens na História é parcial, e Ele vem gradativamente se revelando ao longo dos séculos, pois o homem caído se distanciou tanto de suas origens que Deus precisou reconectar-se com ele progressivamente e aos poucos. Mas hoje temos um conhecimento mais completo, embora não total.

A Paulo coube pelo Espírito Santo nos descrever como podemos obter esse tipo de fé-dom. Na sua carta aos romanos, ele anotou:

De sorte que a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.
Romanos 10.17

É à medida diária, semanal e constante que nos expomos ao ensino audível da Palavra de Deus que a fé é produzida e gerada em nossos corações. Portanto, é no ato do culto ou da reunião da igreja onde os pastores e líderes ministram os ensinos das Escrituras é que a fé-dom vem a nós. Ela não é produzida por vontade humana, nem por técnicas psicológicas, ela tem sua maneira própria de ser obtida: ouvindo a pregação e o ensino da Palavra de Deus no culto. Muitos podem não gostar disso, mas é assim mesmo! Posso não gostar das maneiras como Deus estabelece algumas coisas, mas Ele não mudará por minha causa.

Uma última advertência deve ser feita neste aspecto. Se a fé-dom vem assim e é produzida no ambiente que o próprio Deus determinou, então precisamos estar alertas a dois graves problemas: 1) não é todo e qualquer ensino que pode produzir essa fé, pois há ensinos, mesmo num ambiente de igreja, que podem ser destrutivos às almas (Atos 20.28-30 / 1 Timóteo 4.1,2 / 2 Pedro 2.1-3). E 2) também não é qualquer “mestre”, “profeta” ou “ministro” que é de fato alguém vocacionado por Deus para ser o instrumento do verdadeiro alimento espiritual que produzirá a fé (2 Timóteo 4.3,4 / Gálatas 2.4,5 / 2 Coríntios 11.13-15). Tomemos cuidado.

Cito as palavras do Verbo encarnado:

E Jesus, respondendo, disse-lhes: Tende fé em Deus.
Marcos 11.22


© Bp. Carlos Carvalho
Teólogo e Pr. Sênior da Comunidade Batista Bíblica


segunda-feira, 18 de novembro de 2013


Filhos do sistema & Filhos da luz
Lucas 16.1-13


Neste domingo fiz algumas considerações sobre minha leitura de Lucas 16 e prometi aos presentes no culto que disponibilizaria o esboço n blog. Eis aqui o conteúdo.

1  E DIZIA também aos seus discípulos: Havia um certo homem rico, o qual tinha um mordomo; e este foi acusado perante ele de dissipar os seus bens.
E ele, chamando-o, disse-lhe: Que é isto que ouço de ti? Dá contas da tua mordomia, porque já não poderás ser mais meu mordomo.
E o mordomo disse consigo: Que farei, pois que o meu senhor me tira a mordomia? Cavar, não posso; de mendigar, tenho vergonha.
Eu sei o que hei de fazer, para que, quando for desapossado da mordomia, me recebam em suas casas.
5  E, chamando a si cada um dos devedores do seu SENHOR, disse ao primeiro: Quanto deves ao meu senhor?
E ele respondeu: Cem medidas de azeite. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e assentando-te já, escreve cinqüenta.
Disse depois a outro: E tu, quanto deves? E ele respondeu: Cem alqueires de trigo. E disse-lhe: Toma a tua obrigação, e escreve oitenta.
E louvou aquele senhor o injusto mordomo por haver procedido prudentemente, porque os filhos deste mundo são mais prudentes na sua geração do que os filhos da luz.
E eu vos digo: Granjeai amigos com as riquezas da injustiça; para que, quando estas vos faltarem, vos recebam eles nos tabernáculos eternos.
10  Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito.
11  Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras?
12  E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?
13  Nenhum servo pode servir dois senhores; porque, ou há de odiar um e amar o outro, ou se há de chegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.



Considerações:

1.      O texto não parece ser uma parábola porque o tempo verbal no imperfeito hn (do verbo eimi = estar) não apoia essa ideia. O imperfeito grego expressa uma ação contínua localizada no passado que era uma coisa frequente. Portanto, “havia”, leva a crer em um acontecimento real que está sendo descrito por Jesus.

2.      Todas as pessoas mencionadas no texto vivem num ambiente comum, mundano, sem ética e de fácil promoção da impiedade, por isso Jesus ensina-nos a nos relacionar com esse sistema com a finalidade de abençoar pessoas.

3.      É exatamente neste contexto que o Senhor insere a perspectiva de Deus e Mamon, de fidelidade no pouco ou no muito e de nos tornarmos mordomos até daquilo que não é nosso a fim de recebermos o que nos pertence.

4.      Os filhos do mundo (desta era, deste sistema) são mais prudentes em sua geração do que os filhos da luz (ou de Deus), porque eles se movimentam como filhos deste sistema. A palavra para filhos do mundo ou desta era (aiwnoV) é a mesma usada em 2 Coríntios 4.4 para “o deus deste século” (também aiwnoV). Isso significa que os filhos desta era são filhos do deus desta era, por isso são mais hábeis no trato entre si.

5.      O reino de Deus é uma invasão neste sistema, mas não de forma ilegal. É uma reintegração de posse.

6.      Prudência não é uma virtude, é uma inteligência. É adquirir o conhecimento que capacita a agir adequadamente. É deste tipo de inteligência que precisamos.

7.      A palavra de Deus é a fonte da prudência que nos habilita a extrair do sistema os recursos que precisamos sem nos contaminar com ele. (Josué 1.8 e Apocalipse 18.1-4)


© Bp. Carlos Carvalho
Pr. Sênior da Comunidade Batista Bíblica Internacional
Guarulhos, 17 de novembro de 2013



terça-feira, 12 de novembro de 2013


DE MARA A ELIM

22 Depois fez Moisés partir os israelitas do Mar Vermelho, e saíram ao deserto de Sur; e andaram três dias no deserto, e não acharam água.
23 Então chegaram a Mara; mas não puderam beber das águas de Mara, porque eram amargas; por isso chamou-se o lugar Mara.
24 E o povo murmurou contra Moisés, dizendo: Que havemos de beber?
25 E ele clamou ao Senhor, e o Senhor mostrou-lhe uma árvore, que lançou nas águas, e as águas se tornaram doces. Ali lhes deu estatutos e uma ordenança, e ali os provou.
26 E disse: Se ouvires atento a voz do Senhor teu Deus, e fizeres o que é reto diante de seus olhos, e inclinares os teus ouvidos aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma das enfermidades porei sobre ti, que pus sobre o Egito; porque eu sou o Senhor que te sara.
27 Então vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta palmeiras; e ali se acamparam junto das águas.
Êxodo 15:22-27

Este texto chama constantemente nossa atenção para uma série de coisas que atestam basicamente para a natureza de Deus e natureza do homem. Ambos estão envolvidos nesta narrativa que descreve a multidão de israelitas que foram retirados do Egito por uma enorme manifestação sobrenatural do poder de Deus que os levou da África a Ásia através da passagem do Mar Vermelho.

Eles são milagrosamente guiados e alimentados por Deus através da instrumentalidade de Moisés e de um grupo de líderes que vão surgindo ao longo da jornada. Logo no início da caminhada após estrarem no continente asiático atual, o texto já insere a narrativa de um caso interessante que ocorre às margens de uma fonte de água imprópria para o consumo. Aquele local ficou conhecido como Mara.

Haviam já caminhado por três dias e certamente as suas reservas de água tinham se exaurido. O povo clama a Moisés, que por sua vez roga a Yahweh e ele faz mais um milagre para manter a vida dos libertos. Uma árvore qualquer é usada para a realização do ato soberano de Deus e as águas se tornam puras para serem consumida pela multidão sedenta.

Os detalhes desse acontecimento é que nos chamam a atenção. É sobre esses detalhes que devemos colocar nossa mente com a finalidade de não repetirmos a mesma história com alto grau de semelhança em nossas vidas hoje. Gostaria de abordar de duas maneiras o acontecimento, pelo viés do próprio fato e posteriormente as suas lições para nós.

1 – Milagres não são suficientes para criar uma vida de fé firme em Deus.
O caso de Mara nos mostra que um povo que experimentou até ali as maiores provas do real poder criador e destruidor de Deus sobre o Egito e para preservar a vida deles, ainda assim, como neste caso e em outros mais que viriam, eles murmuravam, se rebelavam e transgrediam os mandamentos e as leis. Toda a gama dos poderosos feitos de Deus não foi capaz de gerar neles a confiança no próprio Deus.
É fato que apenas os milagres não vão gerar uma vida espiritual sadia em ninguém. A verdade é que pessoas que somente buscam e oram por milagres e mais nada, somente pedem pela manutenção e crescimento de sua vida material, são pessoas profundamente insatisfeitas com tudo. Os milagres realizados por Deus atestam muitas vezes para a nossa insatisfação em ser guiados por Ele.

2 – Os milagres sinalizam para algo maior: uma aliança.
É para isso que servem os milagres de Deus, para nos levar a reconhecer sua aliança, seu caráter, seu amor e justiça sobre nós e sobre o mundo. Deus mencionou a Moisés que se o povo obedecesse as suas orientações Ele faria uma aliança com eles de tal maneira que as doenças e pragas que foram enviadas ao Egito jamais viriam sobre o povo.
Isso é aliança, isso atesta para a natureza de Deus. Um Deus que está preocupado com seu povo e deseja o melhor para ele, mas que ao mesmo tempo não aceita a rebeldia e a transgressão deles quando dispensa seu amor e bondade para quem não lhe mostra respeito e não lhe honra. Todos os milagres da Bíblia mostram a aliança de Deus com os homens em algum nível. De Noé a Jesus tudo é resultado de alianças.

3 – Deus prova os corações dos homens.
Mara foi a primeira parada após a travessia do Mar Vermelho e lá Deus provou o povo. Já no início da jornada o próprio povo ficou de frente consigo mesmo. Descobriram sua ingratidão rapidamente, e sua rejeição a Deus logo se manifestou na perspectiva de que viam a Moisés como coautor dos acontecimentos negativos e com o responsável pelas soluções. Mara se transformou no primeiro espelho da alma daquelas pessoas.
Quando o ser humano é provado no nível mais profundo, no da sua sobrevivência é que descobrimos o quão hediondos podemos ser. É ali que vemos a manifestação de toda a crueldade que há no coração dos homens ou é neste nível que vemos a maior prova de altruísmo, solidariedade e amor à vida do outro. É aqui, neste ponto, onde a humanidade é dividida. Provar significa sujeitar alguém à dificuldades com a finalidade de demonstrar a sua qualidade.

AS LIÇÕES PARA HOJE

Na vida passaremos por lugares como Mara, lugares de amargor (é isso que significa a palavra) e precisamos estar preparados para isso. Dificuldades, problemas e angústias todos nós passamos e ninguém está isento disso, mas como passamos por isso é o que importa. Os israelitas daquele tempo foram provados e não passaram no teste de qualidade. Se e quando passarmos por coisas parecidas, ao invés de refletir ou orar, fizermos exatamente o que aquelas pessoas fizeram, também seremos reprovados na vida.

Lugares como Mara não são permanentes, são de passagem. Não iremos ficar a vida inteira lutando com nossos problemas e amarguras, eles passarão. Tudo passa e nada é permanente. As dores, as tristezas e as dificuldades acabam de uma forma ou de outra. Isso acontece, principalmente para nós os que cremos, porque Deus tem uma aliança conosco em Cristo Jesus e nos prometeu alívio, salvação, paz e respostas às nossas orações, mesmo quando apenas algumas não saem exatamente como pedimos. Lugares de provação são também lugares de aprovação da vida.

O alvo de Deus é Elim. Elim significa “lugares de palmeiras” ou “palmeiras”, e era um oásis com águas abundantes e sombra disponível para descansar. É interessante que essa localidade ainda exista nos dias de hoje com o nome de wadi Garandel na Arábia Saudita. Isto é um testemunho para além dos séculos que Deus é aquele que provê e sustenta seu povo que lhe ama e lhe serve. O Senhor sempre agirá com o objetivo de nos levar a lugares como Elim, locais de descanso e refrigério a fim de recobrar as forças para a jornada da vida, e isso ocorre na maioria das vezes após Mara.

Pense nisso!

© Bp. Carlos Carvalho
Pr. Sênior da Comunidade Batista Bíblica Internacional