terça-feira, 22 de novembro de 2016

Trabalho ou Diversão? eis a questão!


TRABALHO OU DIVERSÃO? EIS A QUESTÃO!
Série Vendendo a Crise


O que trabalha com mão displicente empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece.
O que ajunta no verão é filho ajuizado, mas o que dorme na sega é filho que envergonha
Provérbios 10.4,5


Este texto de Provérbios 10 tem duas figuras que se antagonizam. O livro de Provérbio está repleto destas alusões que mostram os extremos ou opostos da natureza humana com o objetivo de dar lições importantes para os leitores. Estas lições são chamadas de sabedoria.

Temos aqui a figura, no primeiro versículo, da pessoa que trabalha, porém, há o que trabalha com diligência, com afinco, com foco e determinação, e há o que trabalha apenas por trabalhar, para cumprir um papel e horário, somente para “ter o salário no fim do mês”. O escritor do provérbio nos diz que, mesmo que ambos trabalhem – o que é esperado de todos – o resultado depende da motivação.

Empobrecer ou enriquecer, no caso em estudo, é uma questão da maneira como trabalhamos e somos motivados a trabalhar. Aquele que trabalha sem propósito e sem razões mais “nobres”, normalmente leva uma vida mediana, sem grandes conquistas e cômoda com o mínimo que alcançou. Não que isso seja de todo ruim, mas o comodismo sempre é prejudicial. Devemos estar contentes com o que já conquistamos, mas não desejar crescer mais quando ainda há espaço para o crescimento é igualmente ruim, até para a nossa próxima geração.

A outra figura é a do que trabalha com o futuro em mente – colhe e guarda no verão por causa da rigidez do inverno que virá – e há o que ao invés de estar trabalhando com esta finalidade, usa seu tempo para dormir, ou seja, para realizar outras coisas e atividades que não lhe trarão resultados benéficos amanhã. Todos conhecemos gente assim: jovens ou adultos que perdem tempo precioso com atividades e entretenimentos que só servem para destruir sua capacidade de ganho e corroer o pouco de recursos que possuem. Gente que jamais pensa no amanhã. Vive apenas o momento.

Mais uma vez, não que todas essas coisas sejam más em si mesmas, porém, resguardando os poucos momentos de diversão que temos nossa vida e nossos recursos financeiros não devem ser gastos para promover estas coisas, como se elas fossem a finalidade pela qual trabalhamos. Não devemos ser pessoas que “vivem para trabalhar” e “trabalham para comer”, mas também não devemos ser pessoas que utilizam o fruto de seu trabalho para a diversão e o entretenimento.

Tudo tem o seu lugar e precisamos ter equilíbrio. Avante!

Bispo Carlos Carvalho

22 de novembro de 2016

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