TRABALHO OU DIVERSÃO?
EIS A QUESTÃO!
Série Vendendo a Crise
O que trabalha com mão
displicente empobrece, mas a mão dos diligentes enriquece.
O que ajunta no verão é filho
ajuizado, mas o que dorme na sega é filho que envergonha
Provérbios
10.4,5
Este texto de Provérbios 10 tem
duas figuras que se antagonizam. O livro de Provérbio está repleto destas
alusões que mostram os extremos ou opostos da natureza humana com o objetivo de
dar lições importantes para os leitores. Estas lições são chamadas de sabedoria.
Temos aqui a figura, no primeiro
versículo, da pessoa que trabalha, porém, há o que trabalha com diligência, com
afinco, com foco e determinação, e há o que trabalha apenas por trabalhar, para
cumprir um papel e horário, somente para “ter o salário no fim do mês”. O
escritor do provérbio nos diz que, mesmo que ambos trabalhem – o que é esperado
de todos – o resultado depende da motivação.
Empobrecer ou enriquecer, no caso
em estudo, é uma questão da maneira como trabalhamos e somos motivados a trabalhar.
Aquele que trabalha sem propósito e sem razões mais “nobres”, normalmente leva
uma vida mediana, sem grandes conquistas e cômoda com o mínimo que alcançou.
Não que isso seja de todo ruim, mas o comodismo sempre é prejudicial. Devemos
estar contentes com o que já conquistamos, mas não desejar crescer mais quando
ainda há espaço para o crescimento é igualmente ruim, até para a nossa próxima
geração.
A outra figura é a do que
trabalha com o futuro em mente – colhe e guarda no verão por causa da rigidez
do inverno que virá – e há o que ao invés de estar trabalhando com esta
finalidade, usa seu tempo para dormir, ou seja, para realizar outras coisas e
atividades que não lhe trarão resultados benéficos amanhã. Todos conhecemos
gente assim: jovens ou adultos que perdem tempo precioso com atividades e
entretenimentos que só servem para destruir sua capacidade de ganho e corroer o
pouco de recursos que possuem. Gente que jamais pensa no amanhã. Vive apenas o
momento.
Mais uma vez, não que todas essas
coisas sejam más em si mesmas, porém, resguardando os poucos momentos de
diversão que temos nossa vida e nossos recursos financeiros não devem ser
gastos para promover estas coisas, como se elas fossem a finalidade pela qual
trabalhamos. Não devemos ser pessoas que “vivem para trabalhar” e “trabalham
para comer”, mas também não devemos ser pessoas que utilizam o fruto de seu
trabalho para a diversão e o entretenimento.
Tudo tem o seu lugar e precisamos
ter equilíbrio. Avante!
Bispo Carlos Carvalho
22 de novembro de 2016
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