sexta-feira, 7 de junho de 2013


O Coração do Artista – de Rory Noland

No Seminário Teológico tive contato com este livro através de nossa professora das aulas de Música, Louvor e Adoração. Penso que nestes dias confusos sobre o tema, a sua relação com a igreja e com as polêmicas que envolvem este tipo de "trabalho", remunerado ou não, no Reino de Deus, que seria ótimo que todos os "ministros" de música ou de louvor o comprassem e o aplicassem em suas vidas. Da mesma forma, os pastores também o lessem para que tenham uma visão mais ampla e possam se relacionar corretamente com essas ovelhinhas do rebanho do Senhor.
O autor inicia seu livro introduzindo-o com os tipos de artistas e seus temperamentos, fala das artes na Bíblia e na igreja. Pincela sobre a trajetória da adoração e sua conexão com as artes, como também o evangelismo, com o encorajamento e com a celebração.

Capítulo 1 – Um Caráter Aprovado
Basicamente o livro discorre sobre os conceitos propostos, mas sempre em conexão com algumas experiências de pessoas em relação ao ambiente da comunidade cristã e da música. Apresenta o caráter e sua definição, sobre a integridade, sobre as provas pelas quais passamos como forjadoras de nosso caráter. Por fim indica um levantamento pessoal que cada leitor pode fazer para aferir o crescimento de seu caráter.

Capítulo 2 – Serviço X Estrelato
Fala sobre essas duas diferenças, sobre as barreiras para um serviço cristão real, sobre o exemplo de Cristo para os artistas. Explana sobre a necessidade da humildade e em como ser um artista servo: 1) concertar-se nas pessoas, 2) lembrar-se que a mensagem é mais importante, 3) examinar as motivações, 4) morrer para o egoísmo e 5) compreender que ministério é um privilégio. Fala também da diferença entre ser um colaborador e um chamado por Deus e o dever de se ter limites saudáveis no serviço a Deus.

Capítulo 3 – O Artista na Comunidade
O autor apresenta de forma excepcional as relações internas de um grupo de artistas e apresenta dez características de um código de ética de uma equipe. E toca num ponto importantíssimo dessa área na igreja: se pode-se pagar ou não regularmente o serviço do artista.

Capítulo 4 – Excelência X Perfeccionismo
Descreva certas ações do perfeccionista como maximizar o negativo e minimizar o positivo, o seu pensamento de preto e branco, sua auto-estima baseada na performance e não no ser e suas altas expectativas não alcançáveis. Dá algumas sugestões para que o perfeccionista se cure. Depois fala de se perseguir a excelência, com integridade artística, dando o melhor a Deus, sendo criativo e original, com comunicação eficaz e com preparação espiritual.

Capítulo 5 – Lidando com as Críticas
Noland descreve muito apropriadamente as questões sobre as críticas e mostra os perigos da postura defensiva no artista, que pode aliená-lo dos outros, mantê-lo longe da verdade e impedi-lo de ser tudo o que poderia ser. Dá ao músico o caminho inverso de tomar a ofensiva para si, cuidar seriamente da “fachada” e responder ás avaliações que lhe forem feitas. Também de como avaliar outros corretamente, sobre o perdão, de se abrir para a verdade e de defender-se contra o pecado.

Capítulo 6 – Ciúme e inveja
Rory cita o mandamento como início do tratamento contra a inveja e o ciúme nos artistas e como se deve líder com esses monstros interiores. Fala da fidelidade como centro de tudo, da comparação com outros, como transformar a inveja em adoração, em não se sentir ameaçado pelo talento dos outros, da história de Caim e de não ostentar quando se tem talento.

Capítulo 7 – Controlando suas Emoções
O autor fala se as emoções são amigas ou inimigas dos artistas, sobre a tristeza, como controlar as emoções e a importância de viver nos Salmos. Discorre sobre o senso de humor do artista, em como encontrar o seu lugar e de se esperar quando Deus está desejando isso e quais são os benefícios da espera em Deus. O artista deve ser cuidadoso para medir o sucesso e livre para ser humano.

Capítulo 8 – Liderando Artistas
É descrita a tensão entre ser um líder e ser um artista, por causa das baixas aptidões pessoais e das questões da autoridade. Demonstra como ser um artista e um líder de tempo integral. Como deve ser o relacionamento entre o artista e o líder e sobre o grande paradoxo da liderança para se tornar um verdadeiro líder de artistas.

Capítulo 9 – O Artista e o Pecado
O autor mostra como o artista é suscetível ao pecado, a seriedade disso, as questões sobre os vícios, a prestação de contas, sobre a batalha espiritual e figura as respostas de Jesus à Satanás na tentação. Descreve as ações de Satanás em Adão e Eva e as aplicações dessas verdades na vida real. Fala do arrependimento como condição necessária ao artista e da obediência e colocar Deus como o prazer maior da vida do artista.

Capítulo 10 – As Disciplinas Espirituais do Artista

Trata da indisciplina do artista, se seu ministério é fruto do seu relacionamento co m Cristo e de como alimentar esse relacionamento. Noland destaca o “kit de sobrevivência pessoal” para um artista e como seu caráter é formado. No estudo bíblico e na oração, a memorização das Escrituras e a “oração diária perigosa”, evitar o legalismo e acima de tudo perseguir o amor.

É isso! Comprem, estudem, presenteiem e vivam a excelência de vidas que não fazem mais nada a não ser de fato servir a Deus com seus dons e talentos!

Carlos Carvalho
servo de Deus em seu reino.

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