O Deus dos desastres
Miquéias 2.1-11
Lendo um artigo de Vincent Cheung
publicado em 2006 no site Monergismo[1]
(tenho um Pdf do mesmo), chocou-me algumas frases fortíssimas do entendimento
escriturístico que o autor tem e discorre sobre a relação de Deus com os
desastres naturais e do seu juízo sobre os homens. Transcrevo abaixo algumas
dessas afirmações:
·
Os desastres naturais podem muito bem ser o
juízo de Deus sobre os transgressores e advertência para os demais.
·
Ressaltamos que Deus é a causa direta, soberana
e justa de todos os desastres de todos os tipos, embora a Bíblia não afirme que
os desastres sempre ocorrem como castigos divinos ou porque as vítimas pecaram.
·
Deus mata pessoas por serem pecadoras e
merecerem morrer, e por ser o tempo de puni-las.
·
Não simpatizo com o ato de exaltar o homem a
ponto de honrar quem se opõe a Deus.
·
Sim, lamente as vítimas, até mesmo honre sua
memória num nível humano, mas não faça deles santos e heróis se eram pecadores
e transgressores.
·
A perspectiva bíblica não nos impede de oferecer
assistência aos sobreviventes.
·
Quem nega a possibilidade que esses desastres
surjam como juízo divino contra os ímpios faz isso baseado em várias crenças e
suposições que subvertem o entendimento apropriado da dogmática bíblica.
·
Se o cidadão comum é inocente e não merece o
julgamento rígido de Deus, o evangelho é desnecessário para a maioria das pessoas.
·
O universo não é democrático. Você não pode
democratizar o Reino do céu.
·
Você não tem direitos que obriguem Deus a
tratá-lo de certa forma. Para Deus não há liberdade de religião, nem de
expressão e nem liberdade de pensamento – caso você creia, diga ou até mesmo
pensa da forma errada, Deus levará isso em conta e o castigará por isso, a
menos que você tenha sido salvo de sua ira por Jesus Cristo.
·
Talvez você diga: “Isso faz de Deus um tirano”.
Será Deus injusto por não se conformar à sua teoria política? E quem disse que
Deus não pode ser um “tirano”? A etimologia desse vocábulo não carrega as
conotações negativas que lhe são frequentemente associadas; ele significa
simplesmente “um governante absoluto, não limitado por leis ou constituição”
(Merrian-Webster). Nenhum pecador merece tanto poder, mas o verdadeiro Deus não
pode ter menos que isso.
·
Quem nega que Deus planeja e causa desastres
contra as pessoas, incluindo as mortas recentemente em catástrofes naturais e
nas “realizadas pelo homem”, obscurece os ensinos bíblicos sobre Deus, o homem,
o pecado, a providência, o juízo e o arrependimento.
·
Essas respostas bíblicas, sem dúvida provocarão
raiva e confusão, mas a diferença é sua veracidade: é bíblica e defensável.
·
Dessa forma, as palavras e os atos divinos
separam a humanidade em dois grupos. Aqueles a quem Deus escolheu e o aceitarão
como ele é, e o adorarão por sua soberania e justiça. E os outros que
preferirão o Deus da sua imaginação, e serão condenados por isso.
·
Deus nunca faz um serviço pela metade – o que
promete, ele cumpre, e quando castiga, ele vai até fim.
E, Naquele mesmo tempo, estavam presentes ali alguns que lhe
falavam dos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os seus sacrifícios.
E, respondendo Jesus, disse-lhes: Cuidais vós que esses
galileus foram mais pecadores do que todos os galileus, por terem padecido tais
coisas?
Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de
igual modo perecereis.
E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os
matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens habitam em
Jerusalém?
Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de
igual modo perecereis.
Lucas 13:1-5
É forte, não? Pense nisso!
Bp. Carlos Carvalho
Pr. Sênior da Comunidade Batista
Bíblica Internacional
Nenhum comentário:
Postar um comentário