Erguei as mãos...
Salmo 134
Eis aqui, bendizei ao SENHOR
todos vós, servos do SENHOR, que assistis na casa do SENHOR todas as noites.
Levantai as vossas mãos no
santuário, e bendizei ao Senhor.
O Senhor que fez o céu e a
terra te abençoe desde Sião
O Salmo 134 é um convite a louvar
e adorar a YaHWeH no culto que se oferece a Ele. É um chamado à oração ao Deus
da criação, e essa oração e adoração são feitas com toda a expressão da alma e
do corpo. Esse ato se torna mais visível na cão de erguer as mãos a Ele.
Erguer as mãos sempre foi basicamente
símbolo de duas situações humanas. A do ato de adorar à divindade – mesmo nos
casos dos pagãos, que em parte isso hoje foi substituído pelas expressões de
levantar as mãos para os ídolos em shows (o princípio é o mesmo), como
manifestação de amor por aquele(a) a quem se admira – e do ato infantil de
pedir o colo a um dos pais – e isso se refere à busca de carinho, amor e
representa também dependência.
Na primeira carta de Paulo a
Timóteo, capítulo 2, versículo 8, temos o desejo do apóstolo revelado para que
os irmãos da igreja orem em qualquer lugar que o façam, com as motivações
corretas em seu interior (sem ira e sem contendas) e levantem as mãos como
expressão desse ato de adoração a Deus.
Embora alguns escritores bíblicos
tendam a minimizar e “espiritualizar” a prática, referindo-se a ela como apenas
um símbolo de santidade da vida dedicada a Deus e que não é um pré-requisito para
se fazer orações eficazes, isso não altera em nada a verdadeira significância
de se levantar as mãos em oração e adoração ao Senhor.
Somos convidados nas Escrituras
Sagradas a render adoração e fazer orações das mais diversas a Deus e a também
demonstrar o nosso amor, a nossa admiração e a nossa dependência dEle como
crianças que pedem o colo dos pais. Isso não nos diminui como pessoas e não
deve nos envergonhar por fazê-lo. É ato de profundo amor e respeito a Deus, que
nos criou e em Seu Filho nos amou.
E disse: Com toda a certeza
vos afirmo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo
algum entrareis no Reino dos céus.
Mateus 18.3
Bp. Carlos Carvalho
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